OS DOUTORES E OS FLAMBOAIÃS

Onde vão esses doutores
com seu andar tão seguro?
Acaso viram as dores,
o sangue que há no muro?

Eles riam, paroleando,
mas do sangue é que eu não curo:
não viram o flamboaiã,
do alto colorindo o muro

com aquelas flores, seus glóbulos
vermelhos, diante, ante
– o flamboaiã florente!

Brancas pétalas, doutos
do sangue, eles antes
flambavam, e ele ardente...

Trad.: W. S.


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